Desarma-te.
Uma das atitudes mais difíceis deste mundo dual é receber ódio e transmutá-lo em amor. Agressão em resiliência. Ofensa em perdão. A atitude crística revela sintonia de frequência diversa.
O ataúde de frustrações deve e pode ser esmaecido com alegria, extraída do caule dos momentos felizes que a vida oferece. Olha ao redor aquele que se posta como cego no rancor obscurecente. Vê a luz do sol, e as chuvas que se revezam com ele dia após dia, ano após ano, século após século. Aproveita teus sessenta, setenta, oitenta ou noventa anos bem vividos sem resmungar. Sê como aquela florzinha que nasce tímida no paralelepípedo de pedra, desafiando as circunstâncias com graça, beleza, doando de si mesma ao mundo independentemente do que aconteça.
Há, guerras. Se soubessem seus promoventes quantos soldados despertam do outro lado sofrendo, decepados por um tempo suficiente à redenção e solidariedade dos irmãos que os acodem, jamais se lançariam na loucura.
Os jovens não são feitos para deleite dos decrépidos do pensamento. Cada espírito que surge na Terra tem a missão de evoluir o meio. E se o meio é comandado por mortos-vivos, a providência não lhes poupará da própria soberba esmagadora. Não por vaidade de um criador, mas porque é a lei. Ela pode operar sobre a maldade. Ainda que com parcimônia e misericórdia.
Como é tempo de passagem, escutem. Escutem o silencioso mas profundo rio das mudanças infiltrando os vossos corações. As vossas mentes. Está próxima de se fechar a porta para aqueles que decidiram corromper.

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