"O meu reino não é deste mundo."

Quando Jesus afirma que o "seu reino não é deste mundo," reconhece duas realidades distintas. A deste plano encarnado, calcado em um nível evolutivo expiatório de provas; e o de um mundo mais evoluído, formado de seres depurados da necessidade de sofrimento, posto baseado na lei do amor. 

Como o status elevado de seu espírito não indicaria a necessidade de encarnar, senão pela opção de tornar-se um missionário como o foi, obviamente referiu-se ao estado mais perfeito em que se encontram os seres completamente depurados da matéria, embora haja muitos mundos superiores à Terra e, inobstante, de semelhante densidade, no caminho que leva à perfeição.

A resposta à questão número 385 do Livro dos Espíritos nos dá breve vislumbre a respeito:


Se diz atualmente que a Terra está transmutando seu nível vibratório, de plano de expiação a de regeneração. Convém observar todavia se tratar de evolução paulatina que demandará algumas gerações para concluir-se, de modo que o homem hoje encarnado no Planeta Terra deve esforçar-se por acelerar seu processo pessoal de educação, galgando novos níveis de compreensão sobre as leis que regem o universo, e de elevação moral, tanto para adaptar-se imediatamente às contingências do novo mundo, quanto para que possa lançar-se em existência menos penosa quando daqui partir.

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