Como o espírita enxerga a política.
A política é a ação voltada a um fim público coletivo. Se as instituições humanas não estão dando conta de funcionar adequadamente, é porque suas bases precisam ser revisadas. Indagar as causas pelas quais o poder está atraindo pessoas ineptas para exercê-lo do modo correto e desenvolver instrumentos que selecionem melhores representantes.
O espírita, como qualquer cidadão, pode participar de movimentos políticos, manifestando opiniões como eleitor e até se candidatando, desde que atue com comedimento, pois o a história esclarece o quão vastos são os métodos de atuação estatal e o quão cegos os radicais se tornam. Todas as atrocidades das grandes guerras tiveram o elemento ideológico extremo como causa fundante.
Observa Deus na sua delicada obra e entenderá que o progresso é contínuo, multifacetado e lento, abrangendo o maior número de indivíduos e todas as miríades das personalidades existentes.
É preciso antes de tudo aperfeiçoar as ideias, para que a ação política reflita um pensamento democrático abrangente. Assim se processa a evolução do Estado-nação, e o que se conhece por civilização.

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